13 de janeiro de 2023

Fabricação de alimentos: um guia prático para sua empresa!

A indústria alimentícia é um dos segmentos mais promissores do mercado brasileiro.

A indústria alimentícia é um dos segmentos mais promissores do mercado brasileiro e se apoia à competitividade para tornar esse ramo cada vez mais sólido.

Em 2021 a indústria brasileira de alimentos fechou o ano com faturamento de 922, 6 bilhões, 16,9 % superior ao verificado em 2020. Isso representa 10,6 % do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para o ano. Os dados levantados são da associação brasileira da indústria de alimentos (ABIA).  Houve também um aumento no número de trabalhadores contratados em 2021, 1,2% maior que 2020, totalizando 1,72 milhões de pessoas ou 21 mil novos postos de trabalho.

Para quem deseja apostar nesse segmento, sem dúvida, conseguirá alavancar bons resultados em produção e crescimento, porém, é importante estar atento as medidas e condições que esse nicho necessita para se desenvolver de forma legal, segura e satisfatória para os clientes.

Então, continue lendo esse artigo! Vamos te ajudar a entender melhor as circunstâncias que envolvem a fabricação de alimentos e as boas práticas.

 

Afinal, quais os problemas encontrados na indústria alimentícia?

No cenário alimentício, o controle de qualidade tem um peso muito importante no processo de fabricação e produção. Essa gestão deve ser voltada para a higiene, padronização de receitas e demais processos que envolvam a segurança do cliente em relação ao consumo desses alimentos.

A melhor forma de estabelecer o controle de qualidade é através de um monitoramento eficiente, bem planejado, para evitar desperdício ou até mesmo fatores que influenciem a saúde do consumidor. Por isso, listamos algumas condições que merecem uma atenção redobrada.

 

1) Validade dos produtos

Em muitos casos, as empresas perdem toneladas de produtos e recebem notificações da ANVISA, pelo não cumprimento das normas de prazos de validade dos lotes de alimentos. Esse é um dos erros mais comuns de rastreabilidade no processo de fabricação. Cabe a gestão produtiva aplicar alguns métodos como; registro de lote da mercadoria, alerta de validade ou registro de saída, no intuito de evitar estas falhas.

 

2) Padronização de receitas

A busca pelo produto de qualidade é o objetivo de toda fábrica de alimentos, afinal, o consumidor satisfeito, vai escolher o item que ele já tem confiança na prateleira do supermercado. Sem uma padronização nas receitas, o produto não terá a mesma qualidade, textura, medida, sabor e ponto de cocção e isso afeta diretamente a marca.

É importante manter um controle sobre a fabricação, utilizar uma ficha técnica com os ingredientes da receita e profissionalizar a equipe para evitar qualquer erro que coloque o negócio em risco.

 

3) Higiene do ambiente

A higienização do ambiente alimentício é prioridade máxima no controle diário de qualidade. A ANVISA exige que estes ambientes sejam organizados e desinfetados para o trabalho, e para isso, há a necessidade de investir num local especializado para lidar com os alimentos de forma segura para todos.

A padronização também é bem aceita nesse aspecto, os procedimentos de higienização devem ser absolutos em todos os setores, não somente na área de fabricação, mas, no entorno, nos equipamentos, na manutenção do clima e demais conexões com as mercadorias.  

 

A importância e qualidade das embalagens

A confecção das embalagens é tão importante quanto os aspectos que compõe a fabricação alimentícia, pensar no modelo de embalagem tem relação direta com a qualidade do produto, a comunicação com o cliente, a segurança do alimento e a força da marca. Com isso, se torna uma responsabilidade do empreendedor e um grande diferencial em unir a preservação do conteúdo comestível com o formato que conversa ou atende de forma mais prática o manejo do produto no dia-a-dia do consumidor. Todo esse processo envolve muitas análises e testes, afinal, os produtos tem características diferentes em relação a conservação e manuseio.

Ainda nesse cenário, existe a obrigatoriedade da empresa de implementar o manual legal de boas práticas que garante as medidas de higiene e conformidade que devem ser cumpridas para o funcionamento da indústria.

 

Com a palavra, o manual legal de boas práticas!

Quando pensamos em indústria alimentícia, precisamos entender que a responsabilidade e eficácia da gestão de qualidade e atendimento à requisitos legais, deve ter a mesma proporção gerada por esse setor que movimenta a economia nacional e internacional. Cabe ao empreendedor adotar essa metodologia que está inserido no manual de boas práticas, elaborado de acordo com as normas da ANVISA e demais legislações, para o funcionamento adequado de todo o processo produtivo.

Esse documento contém todos os procedimentos operacionais realizados pela empresa, as condições sanitárias básicas e demais orientações que o local necessita para a liberação do funcionamento. Trata-se de um manual obrigatório e que não deve ser negligenciado.

Separamos alguns tópicos que esse manual deve conter:

- Indicadores de desempenho

- Responsáveis pelos processos e atividades

- Informação da empresa

- Características estruturais e de atividades

- Ações para sustentabilidade

- Procedimento de comunicação

Além da ANVISA, algumas dessas normas podem ser verificadas no ISO 22000, e apesar de não ter um padrão na parte descritiva desse documento, o ideal é alimentá-lo de todas as informações possíveis e realistas a respeito das atividades realizadas no domínio dos alimentos.

Obtenha mais informações sobre as boas práticas na fabricação de alimentos, clicando no link:

https://al.senai.br/para-empresas/quero-me-adequar-a-leis-normas-e-regulamentos/

 

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