Cursos abertos

BLOG SENAI

Eficiência energética: como a inovação pode ajudar?

Notícias

Fique por dentro das novidades!

  • Senai apresenta ferramentas de inovação e tecnologia durante o 20º Entac

    Senai apresenta ferramentas de inovação e tecnologia durante o 20º Entac

    O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) participa do Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Entac), que é considerado o mais importante evento brasileiro do setor. Iniciada na última quarta-feira, 9, a 20ª edição do encontro, que é realizado pela Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Antac), segue até esta sexta-feira, 11, no Maceió Atlantic Suítes, bairro de Jatiúca.   O evento, coorganizado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), reúne profissionais da comunidade acadêmica, representantes de instituições e empresas públicas e privadas, além de estudantes de todo o país na capital alagoana. As discussões envolvem o tema “A construção civil na era digital - pesquisa, inovação e capacitação profissional”.   No estande do Senai, os participantes têm a oportunidade de conhecer produtos e serviços ofertados pela entidade, como o Laboratório de Metrologia, que atesta, por exemplo, a qualidade dos materiais utilizados pela construção civil alagoana. O Senai também é referência na oferta de consultorias que aumentam a competitividade e a produtividade das empresas.      Palestra   Nessa quinta-feira, 10, segundo dia do evento, o gerente de Inovação e Tecnologia do Senai/AL, Maicon Lacerda, proferiu a palestra “Inovação para competitividade da cadeia da construção”, em que abordou elementos transversais que impactam no contexto da inovação e da competitividade da indústria brasileira.   Maicon falou sobre algumas tendências mundiais e ainda sobre algumas oportunidades de linhas de fomento, de editais para projetos de inovação que as empresas podem aproveitar para impulsionar a sua competitividade, por meio da inovação.   O Senai, afirma, tem uma participação especial nesse tema da inovação, junto à Construção Civil, por meio do HUB Senai de Inovação e Tecnologia, que é conectado diretamente a uma rede de institutos Senai de Inovação, que atua no Brasil inteiro, atendendo a demandas para projetos de pesquisa que tornam a indústria mais competitiva. “A gente também está conectado, fortemente, com as universidades federais, com a academia, com outros centros de pesquisa. O Senai exerce um papel não só voltado à educação profissional, mas, também, à inovação e tecnologia”, disse.   Temáticas   Dentro do tema proposto, o Entac promove discussões sobre, por exemplo, como as tecnologias digitais estão mudando o processo de projeto e construção de edifícios, desde o uso de BIM (Building Information Modeling) até a impressão 3D de componentes de construção; como a tecnologia afeta a eficiência e a produtividade da construção, incluindo o uso de robôs, drones e sensores para coletar dados e automatizar tarefas; como identificar tendências emergentes em tecnologia digital para a construção civil, considerando como estas podem afetar o setor nos próximos anos; entre outros pontos.

    LER MAIS
  • Startup liderada por mulher em Maceió representa a indústria de Alagoas na COP16

    Startup liderada por mulher em Maceió representa a indústria de Alagoas na COP16

    A startup alagoana Nosso Mangue, incubada no HUB de Inovação e Tecnologia do Senai Alagoas, foi selecionada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para representar o estado e o Brasil na 16ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP16).    O evento, que ocorre de 21 de outubro a 1º de novembro em Cali, na Colômbia, reunirá 196 países para discutir estratégias globais de conservação e regeneração de ecossistemas, alinhadas ao Marco Global da Biodiversidade de Kunming-Montreal, assinado em 2022.   A Conferência das Partes é uma reunião global que acontece anualmente com o objetivo de discutir medidas para a preservação da diversidade biológica do planeta. Durante a sua 16ª edição, os países discutirão questões relacionadas à conservação da diversidade biológica, ao uso sustentável de seus componentes e à distribuição justa e equitativa dos benefícios decorrentes da utilização dos recursos genéticos. O objetivo é encontrar soluções para os problemas críticos que o planeta enfrenta.   A Nosso Mangue é especializada no reflorestamento e regeneração de manguezais, considerados "berçários" da vida marinha. Liderada por uma mulher alagoana, a startup já plantou mais de 15 mil mudas e retirou mais de meia tonelada de resíduos dos mangues do Pontal da Barra, em Maceió. Além disso, promove ações de ecoturismo e educação ambiental, capacitando comunidades ribeirinhas na preservação de seus territórios. Essas iniciativas estão em sintonia com as metas globais de conservação e os princípios da bioeconomia, uma prioridade da indústria brasileira.   Mayris Nascimento, idealizadora do projeto, vê na participação na COP16 uma oportunidade de dar visibilidade ao trabalho realizado em Alagoas. “Representar o estado com o Nosso Mangue na COP16 é uma honra e uma enorme responsabilidade. Significa colocar a riqueza dos nossos manguezais e o compromisso com a sustentabilidade no cenário internacional, mostrando que é possível conciliar desenvolvimento econômico e conservação ambiental”, destaca.   Desafios globais   Durante a COP16, a startup participará de discussões sobre financiamento para ações de conservação, repartição justa de benefícios relacionados ao uso de recursos genéticos, monitoramento de metas de biodiversidade, entre outros assuntos.   Julia Pupe, analista da Gerência de Recursos Naturais da CNI, destaca que a seleção da startup pela Confederação demonstra a importância de ações locais para enfrentar desafios globais, reforçando a presença da indústria alagoana nos debates internacionais sobre sustentabilidade.   “Como maior representante da indústria nacional, a atuação da CNI na COP16 reforça o engajamento da indústria brasileira com a biodiversidade e a necessidade de integrar práticas sustentáveis aos negócios”, destaca a analista.   Documentos estratégicos   A entidade apresentará documentos estratégicos, como a “Visão da Indústria para a COP16 de Biodiversidade”, que destaca temas prioritários para o Brasil, e o estudo “Integração da Biodiversidade aos Negócios”, que oferece recomendações práticas para o setor. Essa participação reafirma o compromisso com a preservação da biodiversidade e a integração da agenda ESG em suas operações.   Após o evento, serão elaborados materiais e estudos para capacitar o setor em questões relacionadas à biodiversidade, criando um canal de comunicação com stakeholders globais para compartilhar práticas e experiências.    Cristina Suruagy Nogueira, diretora de Educação e Tecnologia do Senai Alagoas, ressalta o papel essencial do HUB Senai de Inovação no apoio a startups que combinam tecnologia e sustentabilidade. “Nosso foco é na transformação digital e na sustentabilidade. Oferecemos consultoria e desenvolvimento de soluções digitais, e o Sistema Fiea está comprometido com a agenda ESG, promovendo bioeconomia e transição energética”, afirma.   Compromisso com a sustentabilidade   Como entidade comprometida com a sustentabilidade, a Fiea atua como um canal para disseminar informações e práticas sustentáveis para o setor industrial alagoano, incentivando mais empresas a integrarem a biodiversidade em seus negócios. “O Sistema Indústria do Estado de Alagoas tem se posicionado como principal promotor dessa agenda, lançando recentemente o programa ‘Conectando o futuro: Avançando com ESG na Indústria’, o qual, por meio de uma mobilização empresarial, levantou as principais demandas das indústrias locais nos temas da Bioeconomia, Transição Energética, Transformação Digital e Economia Circular”, destacou a executiva.   Além do apoio da CNI e do HUB Senai, a startup conta com o suporte de empresas como a Maceió Investe. Mariane Silveira, gerente de captação de novos negócios, destaca que a parceria com o Nosso Mangue está alinhada aos objetivos da empresa. "A criação da Maceió Investe tem o objetivo de manter e expandir os níveis de crescimento da cidade. Por isso, entendemos que investir nos ativos estratégicos é uma forma de promovermos o crescimento sustentável, a inovação e a prosperidade econômica. O meio ambiente emerge como um ativo especial em Maceió, pois o sistema costeiro e estuarino-lagunar e a insolação da cidade não apenas atraem para o turismo, mas também pode se converter em uma fonte de energia sustentável”, diz.   Com sua participação na COP16, a startup Nosso Mangue, em colaboração com a indústria alagoana e outros apoiadores, busca demonstrar que o desenvolvimento sustentável é um caminho viável para a conservação de ecossistemas essenciais, como os manguezais, e para o fortalecimento da economia verde em Alagoas.

    LER MAIS
  • Aluno do Senai/AL tem coleção premiada no “Renda-se Moda Festival”

    Curso de Produção de Moda do Senai/AL revela talentos premiados

    O curso de Produção de Moda do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AL) vem revelando novos talentos, além de abrir portas para seus alunos, que se desenvolvem e ganham visibilidade. Uma prova disso foi o resultado conquistado no prestigiado “Renda-se Moda Festival”, reconhecido como o maior e mais importante projeto do setor de moda em Alagoas.   Segundo Marcos Leão, instrutor de Moda do Senai, a participação dos alunos em eventos como o Renda-se fortalece o compromisso da instituição com a excelência na formação profissional. “Essa oportunidade oferece uma plataforma valiosa para que nossos alunos mostrem seu talento e criatividade, além de facilitar conexões na Indústria da Moda e aumentar sua visibilidade”, explicou o instrutor.   Na edição 2024 do Renda-se Moda Festival, o aluno do curso de Produção de Moda do Senai Diego Pinheiro ficou em primeiro lugar na categoria Estudante, com a coleção “Bússola”. As peças foram inspiradas nas novelas de época que marcaram a infância do aluno do Senai, trazendo elementos que narram a temática com releituras e  um olhar fashionista.   O aprendizado que acumulou no Senai foi muito importante para o seu processo criativo. “O curso de Produção de Moda abriu minha mente e trouxe muitas referências para minha coleção. Graças à minha vivência no Senai, pude reunir diferentes experiências e incorporar elementos diversos à ‘Bússola’”, relatou.   Além dele, a instrutora Florise Lima e as alunas Mel e Safira apresentaram suas coleções no evento, contando com o apoio do Senai.  

    O Festival

      Com realização da Ponto de Produção e patrocínio do Magazine Luiza,  o  Renda-se Moda Festival teve início em 2020. Resgatar as histórias e memórias alagoanas, incentivar a criatividade e inovação, contribuir para democratizar o acesso ao fazer criativo e dar visibilidade ao artesanato são pilares do projeto, que tem a parceria das artesãs do Instituto Bordado Filé de Alagoas (Inbordal) e do Sebrae/AL.

    LER MAIS
  • A crise do Crédito no Brasil e o Risco de Alta dos Juros com o Fim da Deflação Chinesa

    A crise do Crédito no Brasil e o Risco de Alta dos Juros com o Fim da Deflação Chinesa

    O acesso ao crédito no Brasil é uma barreira significativa para empresas e consumidores, uma realidade marcada por altos custos e oferta escassa. Este cenário impede o avanço de projetos cruciais para o desenvolvimento econômico do país, afetando especialmente o setor industrial, onde cadeias produtivas mais longas sofrem com o acúmulo de custos financeiros ao longo das etapas produtivas. O resultado é um encarecimento do produto final, comprometendo a competitividade brasileira. O elevado custo do crédito no Brasil é, em grande parte, consequência de uma taxa básica de juros real muito alta, agravada por um spread bancário expressivo. Com a Selic fixada em 10,5% ao ano e a inflação esperada de 3,83% nos próximos 12 meses, a taxa de juros real brasileira alcança 6,42%, significativamente superior à taxa de juros neutra estimada pelo Banco Central, de 4,75%. Isso demonstra que o país adota uma política monetária contracionista, que já se estende desde fevereiro de 2022, impactando o crescimento econômico. O Brasil ocupa a terceira posição mundial em termos de juros reais, atrás apenas de Turquia e Rússia. Esse cenário contrasta fortemente com a realidade de outros países em desenvolvimento, como África do Sul, Índia e China, que possuem taxas de juros reais consideravelmente mais baixas.   A Exportação de Deflação pela China e Seus Riscos para o Brasil O Brasil tem mantido sua taxa de juros elevada mesmo em um contexto global que se beneficia da deflação exportada pela China, impulsionada pelos baixos custos de produção e elevados subsídios governamentais. Estimativas indicam que, em 2019, o governo chinês destinou €221,3 bilhões (1,73% do PIB) em subsídios ao setor produtivo, o que manteve os preços das exportações chinesas baixos, pressionando a inflação mundial para baixo, inclusive no Brasil. No entanto, essa dinâmica pode estar próxima de uma mudança. Com o aumento do protecionismo em várias economias e a possibilidade de a China enfrentar restrições fiscais, o efeito deflacionário dos produtos chineses pode diminuir ou até desaparecer. Se isso ocorrer, o Brasil deverá estar preparado para enfrentar um cenário de inflação crescente, o que pode resultar em novas elevações na taxa de juros.   Selic Acima do Necessário: Uma Política Monetária Conservadora Além de elevada em comparação com outros países, a Selic atual é considerada excessiva mesmo para as condições inflacionárias internas. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima, com base na Regra de Taylor, considerando a inflação acumulada nos últimos 12 meses, que a taxa básica de juros de equilíbrio deveria estar em 7,95% ao ano, o que colocaria a Selic 2,55 pontos percentuais acima do nível necessário para conter a inflação e evitar prejudicar o crescimento econômico. Mesmo ao considerar a expectativa de inflação, a taxa de juros de equilíbrio seria de 9,70% ao ano, ainda assim abaixo dos 10,5% praticados atualmente. A manutenção dessa política rigorosa está comprometendo o crescimento econômico do país e elevando os custos fiscais. Cada ponto percentual a mais na Selic representa cerca de R$ 40 bilhões por ano em despesas com juros, impactando negativamente as contas públicas.   Comparações Internacionais: Discrepâncias e Distorções A discrepância entre a taxa de juros brasileira e a de outros países emergentes é evidente. A Índia, por exemplo, possui uma taxa de juros real de 2,16%, com um nível de endividamento próximo ao do Brasil, mas com um crescimento do PIB muito superior. Já a China opera com uma taxa de 1,15% ao ano, significativamente menor do que a brasileira, e com crescimento econômico mais robusto. Essa diferença também se verifica quando comparamos o Brasil a economias desenvolvidas. O Reino Unido, por exemplo, apresenta uma taxa de juros real de 2,39% ao ano, muito inferior à brasileira, apesar de seu nível elevado de endividamento e crescimento econômico mais modesto.   O Spread Bancário e o Custo do Crédito Além da alta Selic, o Brasil enfrenta um dos spreads bancários mais altos do mundo, atingindo 27,4%, segundo o Banco Mundial. Essa diferença é acentuada quando comparada a países como o Peru, onde o spread é de apenas 7,8%. A elevada concentração bancária no Brasil contribui para essa distorção. Em 2021, cinco bancos dominavam quase 80% dos ativos do sistema bancário, o que limita a competitividade e eleva o custo do crédito para as empresas. Em junho de 2024, as empresas brasileiras se financiavam, em média, a uma taxa de 20,94% ao ano. Pequenas empresas, contudo, enfrentam condições ainda mais duras, com taxas quase duas vezes superiores à média.   Redução Global dos Juros: Pressão para uma Selic Mais Baixa no Brasil Com a tendência global de redução das taxas de juros, o Brasil corre o risco de se distanciar ainda mais do cenário internacional se mantiver sua Selic nos patamares atuais. Recentemente, países como China e México reduziram suas taxas básicas, enquanto economias desenvolvidas, como o Reino Unido e o Canadá, também seguiram o mesmo caminho. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve sinaliza uma possível redução na taxa de juros, o que pode abrir uma oportunidade para o Brasil diminuir sua Selic sem reduzir o diferencial de juros em relação às economias mais avançadas. Esse movimento poderia aliviar a pressão sobre o câmbio e, consequentemente, sobre a inflação.   Aproveitando a Liquidez Global A redução dos juros em economias desenvolvidas aumenta a liquidez global, com investidores buscando maior rentabilidade em mercados emergentes. Essa é uma janela de oportunidade que o Brasil deve aproveitar para atrair investimentos produtivos e modernizar seu parque industrial. Esses investimentos serão cruciais para que o país esteja preparado para o fim da "exportação de deflação" pela China. Quando essa dinâmica terminar, o Brasil precisará de uma estrutura produtiva mais robusta para suprir a demanda atualmente atendida pelos produtos chineses, tanto no mercado interno quanto nas exportações.   Conclusão: A Necessidade de Reduzir a Selic Não há mais espaço para novos aumentos da Selic. Com os sinais de desaceleração da inflação — o IPCA de agosto registrou variação negativa de 0,02% — e o cenário global de cortes nas taxas de juros, o Brasil deve aproveitar o momento para reduzir a Selic. A manutenção de uma política monetária tão conservadora coloca o país em uma posição desfavorável na competitividade global e penaliza o crescimento econômico. A sincronia entre a política fiscal, com os cortes de despesas anunciados pelo governo, e a política monetária pode criar as condições necessárias para uma redução mais acentuada dos juros no curto prazo, posicionando o Brasil de forma mais estratégica no cenário internacional e promovendo o crescimento sustentável.

    LER MAIS
Veja mais noticias
×